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Nem Alice gostaria de morar aqui.
Pediria prá mudar prá Albânia, que é semelhante nos "pobremas" brasileiros: corrupção, miséria, ricos MUITO RICOS e POBRE MUITO POBRES. e governos que preferem que os POBRES MUITO POBRES fiquem como estão. Assim fica fácil dividir as malas de dinheiro de lavagem na laudromat.
E tem uma língua filha-da-puta que ninguém fala, como o português.
Que é a última das línguas , que só existe quando é traduzida para o francês ou inglês, como afirmou em altos brados Mia Couto, escritor de Moçambique, numa entrevista pro Estadão.
Igual à Albânia: quem fala aquela língua ?
Acho que só Alexandre, o Grande falaria.
Alice refletiu, estudando o mapa, que seria fácil viver na Albânia provisoriamente, pularia o Oceano Atlântico num piscar de olhos e entraria pelo cú da Europa na Europa: Albânia !
Lá certamente entraria num curso de francês rápido, rapide.
Todo mundo quer entrar na Zona do Euro.
Que não é uma ala de Escola de Samba nem um puteiro da baixa Rua Augusta.
Alice pensou que seria fácil arrumar um passaporte ,
prá se mandar prá Paris ou Bruxelas.
É bem fácil se ela conhecer um russo, que
é uma quase-brasileiro na corrupção e na bebida.
Russos bebem prá caraleo tanto quanto os brasileiros
e também gostam de máfia, malas cheia de grana e mortes misteriosas.
Dinheiro não dá árvore, disse o Chapeleiro Maluco.
Nada é fácil nessa vida !
Vide o drama de Lorna , que ficou
em silêncio e pirou pensando que tava grávida do belga junkie.
Alice não é tão idiota quanto Lorna, não vai se apaixonar por ninguém.
*Lorna entrou aqui de gaiata, mas está em cartaz no cinema:
O silêncio de Lorna.
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