Sentei, e pensei em derreter toda. 
Situação dramática.
Apesar da tarde bonita e azul. 
A cor azul , uma partícula microscópica foi colocada junto de mim. 
O azul cabia no mini-vaso que vai vingar quando ficar mais frio, numa manhã de Junho.

A cor azul encheu as veias e quase morri,
porque não tô acostumada com droga tão pura.
Sentei à beira do caminho, bem longe da canção do Roberto  -
Mais fodeção que cartas de amor.


Quis brotar em Tatouine, norte da África. Sou africana. 
Parei de dar amor e fiquei branca.  Ancestrais mouros/negros. 
Dá prá chora com essa história caminhando pelo mapa da Itália,
caí em Lampedusa  -  zarpar para Zanzis. Não quero conquistar o Ocidente.
Posso morrer com dois ou três balaços logo que desembarcar no cais.
Revolução e tal. 
E também posso apagar a luz, agora aqui  - 
Vila Buarque, sampavelox  -
afastar o caderno vermelho e o lápis ;
e chorar no conforto da escuridão.

Ficou tudo vermelho. Azul ?

* Imagem via love your chaos

Tatouine, que nome bonitinho...

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| Por Prensada | quinta-feira, 26 de maio de 2011 | 12:10.