Uma leitura atenta ao discurso de Obama no dia 4 de novembro se destacou prá mim.
Num estilo bem elegante , ele não exibiu nenhuma momento de alegria extrema.
Falou como um orador. Não há em sua fala rancor, ranços do passado histórico e ressentimento.
O senador eleito inaugurará um novo estilo à Casa Branca, sem dúvida. Porque é jovem , tem filhos e uma mulher interessante. Ela é advogada como ele. Os dois atuavam em ongs para auxílio judiciário de carentes. Obama virará uma Princesa Diana Spencer para a mídia.
Ganhará estourado de Amy ou daquela gordinha que raspou a cabeça uma vez - Britney.
O mundo venderá souvenirs Obama ( e eu, já quero o meu ) e dará muitos empregos para camelôs.
Seu discurso beirou a paixão aliada a sobriedade.Conclamou a união nacional e destacou que todos poderiam auxiliá-lo. Pediu aos americanos que se levantassem do acomodamento. Que despertassem. Convocou ao trabalho, ao estudo, à cooperação para o bem comum. Também assinalou que haveriam problemas pelo caminho. E problemas cabeludos ao meu ver...
Como é bom ouvir um presidente agregar e não atacar antigos adversários.
Bem diferente dos discusos que ouvimos por aqui. Rola aquele esquema de promover a divisão entre as pessoas. Ricos e pobres são citados todo o tempo. A Marta defendia os pobres e o Kassab é da malvada elite. Isso me cansa um pouco. Não há compromisso nenhum com a sociedade,com o cidadão honesto e ao futuro. Uma picarategem política.
Tudo aqui é bem américa do sul...aff.
Bom, voltemos ao novo presidente.
Ele , na análise da mídia americana é um "pós-negro". Seria um mulato. Para o jornalista Thomas Friedman, do New York Times, a vitória de Obama assinala o fim da Guerra Civil, 145 anos depois da cessação das hostilidades entre o Norte e o Sul. Uma bela visão sem dúvida. Poética. Será que Obama será um daqueles líderes que mudam paradigmas ou ficará na superficialidade da mídia ?
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