I celebrate myself, and sing myself,
and what I assume you shall assume,
For every atom belonging to me as good belongs to you.

I loafe and invite my soul,
I lean and loafe at my case observing a spear of summer grass.
My tongue , every atom of my blood, form'd from this soil, this air,
born here of parents born here from parents the same, and their parents
the same,
I, now thirty-sevem years old in perfect health begin,
Hoping to cease not till death.

Creeds and schools in abeyance,
Retiring back a while sufficed at what the are, but never forgotten,
I harbor for good or bad, I permit to speak at every hazard,
nature without check with original energy.


* W. Whitman , Canto de Mim Mesmo -
Edição Bilingue Ed. Assírio & Alvim



Celebro-me e canto-me,
e aquilo que assumo tu deves assumir,
pois cada átomo que a mim pertence a ti pertence também.

Vagueio e convido a minha alma,
à vontade vangueio e inclino-me a observar a erva do verão.
A minha língua , cada átomo do meu sangue, composto deste solo, deste ar,
aqui nascido de pais aqui nascidos de outros pais aqui nascidos, e dos seus
pais também;
Eu, aos trinta e sete anos, de perfeita saúde começo,
Esperando que só a morte me faça parte.

Suspensos os credos e as escolas,
retiro-me por certo tempo, deles saturado mas não esquecido,
sou o porto do bem e do mal,
e seja como for falo, natureza sem obstáculos com a sua energia original.



* vou publicar esse poema em partes, porque é muito longo e belo !

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| Por Prensada | quarta-feira, 17 de dezembro de 2008 | 20:53.