Tem o filme dos Titãs no cinema. Comemoram uns sei lá quantos anos de Rock.
Os Titãs apareceram na década de 80, de triste memória.
Só tem bosta nesse rock brasileiro.
Sabe, prefiro um banquinho e um violão. E o Pato.
A crítica elogiou pacas o documentário, destacando a honestidade dos caras.
Honestos.
Discurso politicamente correto. Odeio gente politicamente correta.
Como o Marcelo Mirisola já escreveu, dessa safra de 80 só tinha uma coisa boa: Cazuza, que morreu de AIDS na época que não se falava de AIDS. No texto do Mirisola ele aponta que os "mauricinhos do colégio Equipe" fundavam a década da apatia e da imobilidade. Titãs eram novidade na mídia, que até o Silvio Santos botou os oito caras na tv. Sacou que virariam sardinha em lata prá consumo. Constrangedor. Podiam ter tido HIV também, mas preferiram usar jontex e construir suas casas em condomínio fechado.
Nunca rolou nessa Terra de Idiotas, aquele rock que ferve na veia, aquele que você morre de ouvir e não cansa nunca.
Aquele que entra prá História e geralmente, caga prá todo mundo e prá tua banalidade.
Esqueça e compre seu abadá, vá prá Bahia correr atrás daqueles carros.
Vai dar sua grana prá Flora Gil.
Vá atrás da tal Ivete e outras porcarias.
Esssa raça vende a alma por grana e não está nem aí prá música.
Alguém leu a entrevista de Paula Lavigne na Veja ?
Aí está a prova contundente que não existe mais MPB honesta, é só business.
Cássia Eller se perdeu porque sentiu o cheiro da escrotice do esquemão. Queriam enquadrá-la.
Cheirava mais que trabalhava. Era o Cazuza fêmea. Uma grande tristeza.
Lobão vive de palestras e entrevistas. Não faz uma música nos últimos dez anos.
O que me deixa mais doida da vida é o plágio descarado de um tal Nando Reis, dos Titãs.
Neil Young lhe daria muita porrada nesse babaca se ouvisse a canção Relicário.
Uma cópia com levada mais rápida da magnífica Pochaontas.
"Marlon Brando, Pochaontas and me..."
* Imagem foto Neil Young, um cara honesto.
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