Salve Arnaldo, salve !
Quero descansar o olhar no teu corpo,
mas me atirei na rua ,
no movimento
fugi da chuva,
abrigo provisório na marquise da livraria
que cheirava a pão de queijo
e livro novo.
Auto-ajuda e bobeiras sem fim.
Nunca vi tanto livro enfileirado.
Muitos livros inúteis, que ninguém vai ler.
Tênis molhado, babe;
me perder na tua lingerie.
O calor virou frio de novo
então , pra esquentar minha alma,
torpedos lascivos
* não durmo desde que nasci,
onde li isso ?
* Imagem La Coleccionista
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