Pano de fundo do computador virou butterflies.
Uma borboleta vermelha e outra menorzinha, azul.
Não sei direito que borboletas são essas.
Não sei se há outras, ocultas em cantos inimagináveis.
Toda vez que abro o demônio, lá está ela esvoaçando,
batendo asas naquela pele branca.

Pode virar um grande poema com rimas ricas.
Mas tudo é tão século 21 ,
que a parnasiana aqui perdeu a fala.
O lápis calou-se.


E prá não dizer que eu sou ruim,
vou deixar você me olhar,
só olhar,
só olhar,

baba baby,
baba
baba baby, baba





* Ilustração Eduardo Verderame

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| Por Prensada | quinta-feira, 24 de setembro de 2009 | 18:02.