Amor.
Amor humano é drama.
Amor que nos devolve o corpo à praia - entre as espumas,
depois do afogamento.
O amor que tudo perdemos.
O amor da grande solidão povoada de pequenas e escrotas figuras.
Foi assim que a tempestada se deu.
O amor que destrói como a enxurrada do fim do dia.
Carrega lama, lágrimas e gritos.
Desilusão com as pequenas e escrotas figuras.

E tu, melancólica e suave,
senta quieta e vê a janela.

Espera, meu bem, que o melhor já vem.



* Imagem via Bear

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| Por Prensada | quarta-feira, 16 de dezembro de 2009 | 16:57.