Peguei a crítica da Veja, que está absolutamente correta desta vez. Em muitas ocasiões não concordo em nada com as opiniões da Isabela Boscov. E amplio com algumas observações sobre esse filme argentino de alta qualidade.
Lembrou o melhor do suspense noir com sotaque portenho.
Juan Jose Campanella está cada vez melhor.
Destaco os diálogos sobre futebol no bar , a tomada espetacular sobre o Estádio do Racing _ como ele fez aquilo ? - e o ator Guilhermo Francella ( Pablo Sandoval ) , secretário de Ricardo Darín ( Benjamin Esposito ) , que tem os melhores diálogos do filme e uma cena antológica e violenta.
Filme do caralho, com um roteiro super bem amarrado.
Texto papa-fina, como escreveria meu finado pai.
Tem melodrama, tem diálogos policiais, tem um humor delicioso e tem paixão reprimida.
Começa bem lentamente, com alternâncias de tempo, na época da feroz ditadura argentina até 25 anos mais tarde. Já no fim da década de 80. A política está lá , mas não se fala nela.
Fala-se de um crime brutal, uma tentativa de escrever um livro sobre o caso, a obsessão de Espósito pelo caso e seu "termor" de revelar seu amor pela juiza.
Soledad Villamil é um arraso de atriz e também tem a sua cena crucial,
no interrogatório do suspeito do crime. Excelente.
Como escreveu de forma sábia, Marcelo Rubens Paiva no seu texto do Estadão: os argentinos são craques em boas carnes, doce de leite e Cinema.
Concordo plenamente.
| Por Prensada
| quarta-feira, 17 de março de 2010 | 20:06.
Lembrou o melhor do suspense noir com sotaque portenho.
Juan Jose Campanella está cada vez melhor.
Destaco os diálogos sobre futebol no bar , a tomada espetacular sobre o Estádio do Racing _ como ele fez aquilo ? - e o ator Guilhermo Francella ( Pablo Sandoval ) , secretário de Ricardo Darín ( Benjamin Esposito ) , que tem os melhores diálogos do filme e uma cena antológica e violenta.
Filme do caralho, com um roteiro super bem amarrado.
Texto papa-fina, como escreveria meu finado pai.
Tem melodrama, tem diálogos policiais, tem um humor delicioso e tem paixão reprimida.
Começa bem lentamente, com alternâncias de tempo, na época da feroz ditadura argentina até 25 anos mais tarde. Já no fim da década de 80. A política está lá , mas não se fala nela.
Fala-se de um crime brutal, uma tentativa de escrever um livro sobre o caso, a obsessão de Espósito pelo caso e seu "termor" de revelar seu amor pela juiza.
Soledad Villamil é um arraso de atriz e também tem a sua cena crucial,
no interrogatório do suspeito do crime. Excelente.
Como escreveu de forma sábia, Marcelo Rubens Paiva no seu texto do Estadão: os argentinos são craques em boas carnes, doce de leite e Cinema.
Concordo plenamente.
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