Batem as sílabas da noite na oclusão das coronárias
Senhora da circulação que mata e ressuscita
trazes o mar e a chuva as procelárias
batem as sílabas da noite e és tu a voz que dita
Batem os sons os signos os sinais
trazes a festa e a despedida
Senhora dos instantes
fica o sentido trágico do rio das vogais
o mágico passar das consoantes.


* Manuel Alegre, Senhora das Tempestades



* ainda bem que tenho uma garrafa de vinho cheia



* Imagem via sublimistika

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| Por Prensada | segunda-feira, 2 de agosto de 2010 | 23:05.