facebook: rede social
o medo extremo de se conectar de verdade,
é aquele abandono do Humanismo do século passado;
para a Cultura Tecnológica
Há pequenas brechas na possibilidade de comunicação humana -
sem interferência virtual. Mas em breve, infelizmente,
ninguém mais se relacionará sem virtualidade, celulares e web.
Estaremos cada vez mais solitários agarrados ao umbigo.
Facebook, o filme
do diretor David Finsher - de Seven, Zodiac ,etc
A atuação perturbadora do ator Jesse Eisenberg - ( lembram do garoto do filme Juno ? )
é tão chapante , que acabei com simpatias pelo tipo autista.
Mark Zuckerberg é tão nerd e que dá medo.
Não há limites para a garotada que vem aí da California ou das elites das universidades americanas.
Eles dominam todos esses sítios malucos. Descobriram que a tecnologia virtual cria "usuários dependentes"
Como rola num diálogo do filme. Uma nova droga.
Os mauricinhos da tecnologia criaram um público gado.
Criou o seu rosebud, o Facebook.
Mercúrio reinará daqui prá frente.
Resumo: um emaranhado de comunicações
e um pastel de vento.
Porque nessa "rede" a piscina é bem rasa.
Outros e outros facebooks virão.
Não é história que entrará prá história.
É uma coisa do capitalismo americano selvagem de alta estirpe,
Harvard, que imprime chips em seus alunos: como ficar bilionário aos 20 anos.
Tive essa idéia agora, é capaz que isso aconteça mesmo.
Mas o filme tem uma puta trilha sonora e um ator estupendo.
E uma cena que arremata essa agonia moderna: facebook
O feitiço virou contra o feiticeiro.
Erica criou o facebook -
ao som dos Beatles.
Ah, pobre Mark.
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