um pouco de tudo,
do azedo desespero
em cima do Minhocão
sem trânsito e escuro -
andando em zigue-zague de madrugada
bebida amarelada de garrafa
entorpecimento
frio de doer o rosto;
num violento decidir de se drogar com qualquer coisa,
a lunática vê a luz da janela e a silhueta da mulher idosa,
que espia as reinações da madrugada -
fantasmas trançando as pernas,
pixação atroz dos moleques no prédio em ruinas.
a mais delicada percepção:
Lua no crescendo branca & preta
sempre o meu Ponto de Vista,
tecendo o ninho, tecendo devagar
eu , que nunca fui boa com casa.
* Imagens via love your chaos
Marcadores: Meu querido diário - Casa e Jardim - Caminhar no Minhocão de madrugada não é prá qualquer um