"Meu trabalho inicial é o medo de cair. Depois tornou-se a arte de cair.
Como cair sem se machucar. Mais tarde é a arte de se manter no ar.

A espiral é uma tentativa de controle o caos. Tem duas direções.
Onde se coloca, na periferia ou no vórtice ? Começar pelo lado externo é o medo de perder o controle; as voltas são um aperto, um recuo, uma compactação até o ponto do desaparecimento.
Começar pelo centro é afirmação, o movimento para fora é a representação de dar, de abandonar o controle de confiança, de energia, a própria vida.

As espirais - em que sentido girar - representam a fragilidade num espaço aberto.
É assim que consigo ir em frente. Apesar do medo inicial.
Realmente sinto o mesmo
que Albert Camus, que o amanhã será melhor."


* Louise Bourgeois
Destruição do Pai
Reconstrução do Pai -
Escritos e Entrevistas 1923-1997

*VER ABAIXO A FLOR AMARELA E A GRANDE ARANHA


*Navi's Healing Arts - Angels and Whirlwind, acrylic paiting


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| Por Prensada | terça-feira, 25 de novembro de 2008 | 22:17.