J.D.Salinger morreu aos 91 anos e a imprensa destacou com grande ênfase seu gênio. Ele inaugurou o verbete "adolescente" na Literatura. Porque até então , crianças e jovens não existiam nas letras. Eles passavam de garotos a adultos num piscar de olhos. O Apanhador nos Campos de Centeio / The Catcher in the Rye - que saiu em 1951 nos Estados Unidos, chocou o mundo literário e inaugurou a escrita coloquial e a fala de um jovem de dezesseis anos narrando sua história. Salinger foi muito mal recebido por isso. Fez que o personagem Holden Caulfield falasse palavrões, tivesse um nervous breakdown, fugisse da escola e fosse para N. York onde passa dois dias flanando e criticando o mundo adulto.
O primeiro rebelde sem causa oficial do mundo literario americano.
Tudo muito novo e estranho para os padrões dos anos 50. Salinger escreveu três livros bem bons e vários contos. Muito pouco, mas o suficiente para se tornar um cult.
Todo mundo esperava diversos livros de Salinger. Mas ele não publicou mais nada.
Mas seus filhos informaram que ele nunca parou de escrever. Escrevia pra seu prazer.
Em 1970 , optou pelo silêncio na pequena cidade de Cornish, Nova Inglaterra. Viveu como um recluso , não dava entrevistas e não permitia fotografias. Queria sumir da mídia. Não conseguiu. Vendeu só nos EUA, 60 milhões de livros.
Sua principal obra virou um estandarte da geração criada nos anos 50 e 60 .
Para o folclore entraram duas histórias macabras: o assassino de John Lennon, Mark Chapman, carregava um exemplar do Apanhador quando deu três tiros no Beatle mais famoso.
E o esquizofrênico que tentou matar o presidente Ronald Reagan, também tinha um exemplar do livro.
Mas , prá mim , nada a ver.*
Holden era um pacifista.
O primeiro rebelde sem causa oficial do mundo literario americano.
Tudo muito novo e estranho para os padrões dos anos 50. Salinger escreveu três livros bem bons e vários contos. Muito pouco, mas o suficiente para se tornar um cult.
Todo mundo esperava diversos livros de Salinger. Mas ele não publicou mais nada.
Mas seus filhos informaram que ele nunca parou de escrever. Escrevia pra seu prazer.
Em 1970 , optou pelo silêncio na pequena cidade de Cornish, Nova Inglaterra. Viveu como um recluso , não dava entrevistas e não permitia fotografias. Queria sumir da mídia. Não conseguiu. Vendeu só nos EUA, 60 milhões de livros.
Sua principal obra virou um estandarte da geração criada nos anos 50 e 60 .
Para o folclore entraram duas histórias macabras: o assassino de John Lennon, Mark Chapman, carregava um exemplar do Apanhador quando deu três tiros no Beatle mais famoso.
E o esquizofrênico que tentou matar o presidente Ronald Reagan, também tinha um exemplar do livro.
Mas , prá mim , nada a ver.*
Holden era um pacifista.
" Se querem mesmo ouvir o que aconteceu, a primeira coisa que vão querer saber é onde eu nasci, como passei a porcaria da minha infância, o que meus pais faziam antes que eu nascesse, e toda essa lenga-lenga tipo David Coppperfield, mas, para dizer a verdade, não estou com vontade de falar sobre isso. Em primeiro lugar , esse negócio me chateia e , além disso, meus pais teriam um troço se eu contasse qualquer coisa íntima sobre eles. São um bocado sensíveis a esse tipo de coisa, principalmente meu pai. Não é que eles sejam ruins - não é isso que estou dizendo - mas são sensíveis prá burro. E , afinal de contas, não vou contar toda a droga da minha autobiografia nem nada. Só vou contar esse negócio de doido que me aconteceu no último Natal, pouco antes de sofrer um esgotamento e me mandaram para aqui, onde estou me recuperando. "
*Um início estimulante, não ?
E ainda tem a irmãzinha dele, Phoebe Weatherfield Caufield ,
que tem diálogos deliciosos com Holden.
* Imagem Brooklyn Bridge, via Overflowing
*Um início estimulante, não ?
E ainda tem a irmãzinha dele, Phoebe Weatherfield Caufield ,
que tem diálogos deliciosos com Holden.
* Imagem Brooklyn Bridge, via Overflowing
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