Amo essa coisa de sarau. Subir num palquinho, botar óculos, microfone ou não ,
pegar umas poesias que você sempre gosta de reler e lançar no ar.
É claro que eu preciso beber um pouquinho prá me soltar.
Daí, mano, vou em frente.
A última reunião foi tensa.
Prometo que dá próxima estarei focada em Sarau.
Foco, foco na poesia.
Num sarau que se preze tem sempre CDA. Drummond.
Conheci o poeta mineiro ainda no colégio.
Peguei um livro de poemas emprestado de uma professora de Português
e dei de cara com o amor de uma forma tão simples e singela
que começou a doença CDA.
- Toma duas taças cheias de vinho ( se tiver muito calor, cerveja )
sobe no banquinho e fala aê:
(...) eu te amo porque te amo
eu te amo porque te amo
amor é estado de graça
e com amor não se paga.
amor é dado de graça,
é semado no vento,
na cachoeira, no eclipse.
amor foge a dicionários
e a regulamentos vários
porque o amor não se troca,
não se conjuga
nem se ama.
porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo.
amor é primo da morte, e da morte vencedor,
por mais que o matem ( e matam )
a cada instante de amor.
* Imagem La Coleccionista
Marcadores: Devaneio com o verbo amar - Amar é tão legal que ninguém sabe o que é de verdade