Vem que eu seguro a onda.
Vem que eu seguro. Faz como as crianças à beira do pulo na água do mar.
Salta e junte-se as espumas abundantes,
a maré que está enchendo.
Pula , veja como é bom.
E nade por aí , dê uma espiada em toda a caverna,
atrás das pedras do pier do surfistas.
Estava bem sombria antes do último minuto que aqui escrevi,
e agora jorra brilhos e claridades por todos os lados.

Há pouco tempo atrás,
Dor, quase morte, chapação e um sono danado.
Saudade de não sei que, querida.

Vida, rolling stones e poesia americana.
E aquele ritual do francês também - fleus du mal -
je compte les jours je compte les heures
je voudrais te dessiner dans un désert
le désert de mon couer.

Aff, uma romântica.

Eu te pego, e a gente se trata um dia inteiro.
Se a gente for para onde não dá pé,
- ( passar do umbigo ) -
e a natação ficar perigosa,
( nadar lá embaixo da arrebentação não é fácil )
viramos anfíbias, répteis verdinhas
e voltamos para a terra.
botamos nossos ovinhos e chocamos na areia quente.
Eu viro um outro animal quando vejo água.
E viro, também , outro animal quando estou em terra.
Nademos ao sol,
pula logo.


* Imagem via Beauty in Everything


* dia tá bonitão...uh-uh !
muito doida aqui
* gracias Laura pela cortesia *
vou pro teatro logo mais
yeah !
por que tratar mal ? é só brincadeira !

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| Por Prensada | domingo, 27 de junho de 2010 | 14:44.