Li no Estadão que as abelhas estão morrendo. No texto de Gilles Lapouge há um sinal evidente de apocalipse terrestre. Milhões de colméias já desapareceram na América e na Europa. Muitos especialistas dizem que outras espécies foram extintas. Mamutes, algumas aves, animais de Madagascar e até o urso panda tá perigando. E o mundo não parou de girar por causa disso.
Mas o caso das abelhas é diferente: "Se a abelha desaparecer, dizia Einstein, a espécie humana não terá mais quatro anos de vida". Exageros à parte, o cientistas sabia o que dizia. Ela é a " grande fecundadora". O transporte da vida de flor em flor. Certamente outros insetos e aves também cumprem essa função , mas a abelha é a campeã. Está no planeta há 80 milhões de anos.
Em caso do pane da abelhas , todos os vegetais não seriam afetados do mesmo modo: as mais vulneráveis seriam as frutas, os legumes , as sementes.
É muito estranha função a da abelha. Um ser vivo que faz amor com um ser vivo de outro reino e de um modo tão sutil que este ato de amor de aparência barroca e mesmo " contrário a vida" , garante a reprodução da vida.
A abelha sabe amar as folhas de grama e as flores.
A Bíblia já havia constatado que a abelha é indispensável para a sobrevivência do planeta e da espécie humana. Deus, ao ajudar os judeus a retornarem à sua terra no País de Canaã, os convence a tomar o caminho do deserto descrevendo os encantos dessa terra.
" É o lugar onde correm rios de leite e mel ".
O mel seduz Moisés , que pega seu cajado e conduz seu povo à Terra Prometida.
* um blog preocupado com as abelhas.
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